Visite também willmazzolawork.blogspot.com e conheça parte do meu trabalho como editor e diretor de filmes!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Fazer motiva os outros!!! Filme Indiano

Garagem da Lili - Zon TV Cabo



Filme realizado por mim, para a Zon TV Cabo. A produção é da Show Off Films!!!
Visite o site www.garagemdalili.com e veja a versão interativa.

Ficha Técnica
Cliente: Zon Tv Cabo
Agência: Accedo
Realizador: Will Mazzola
Director de Fotografia: Vitor Miranda (Tita)
Produtor: Show Off - Antônio Correa d'Almeida

Vinheta Mola 01

Vinheta Programa Sete Palmos de Testa

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

TMN Imaginarium

Dois filmes da Worten


Dois filmes do regresso à aula aqui em Portugal



é um post um pouco atrasado, mas é para dois amigos que queriam ver

domingo, 23 de novembro de 2008

Mais Reis Magos

Natal Worten (3 filminhos)





Mais um dos reis magos da TMN

Como explicar?



O que faz de um filme, UM FILME BOM OU RUIM?

O filme "Entre les Murs" de Laurent Cantet, em Portugal " A TURMA", é genial....
(demorei um pouquinho para tomar a decisão do termo, sou Parvo!)

Pra já, fica óbvio que o filme é francês, e não é pelo nome.

A câmara na mão é linda, é viva e presente. A câmara na mão não trás a surpresa de um travelling, mas traz o respiro de alguém que vive a história. E isso uma das coisas que o cinema Francês faz muito bem.

Depois é um filme com não atores. Um filme que os não-atores representam suas próprias vidas reais. Que o realizador está ali presente, sendo o professor, o maestro daqueles alunos-não atores.

Um filme que mostra a verdade de um adolescente, e sua relação com os professores.
ps: a escola retratada no filme é uma escola em um suburbio problemático de Paris, composto basicamente por imigrantes.

Foi impossível não lembrar de minha mãe, professora em um colégio do Estado, em São Paulo. Foi impossível não enxergar no filme as reclamações dela.

Entre les murs é quase documental, é sóbrio...e não é doce.
Fica longe do final feliz e muito perto da vida.

O filme não tenta aliviar a adolescência, os adolescentes são maus porque são....e isso não é bom e não é ruim, é só um fato.
Os adolescentes excluem, judiam e se apoiam, se defendem.

Entre les murs retrata a provável maior mudança da vida, a mais longa (pelo menos que eu saiba, tenho 25 anos só)...é impossível não ser uma mudança violenta, que doa, que seja inesquecível.

Cinema Português


Desde que cheguei em Lisboa fui constantemente desincentivado ao Cinema Português.
O que me impediu de aumentar um repertório que se limitava a alguns filmes do centenário Manoel de Oliveira, um ou outro de João César Monteiro e mais alguns poucos.

Bem hoje decidi assistir um filme português. O filme chamado "Passagem da Noite" é de um realizador no qual eu nunca havia ouvido falar, Luís Filipe Rocha.

O filme é honesto, e sem muita pretenção. Conta a história de uma rapariga Mariana, interpretada por Leonor Seixas - Linda e talentosa - que após sofrer abuso sexual e ficar grávida se mantem calada e segura todo o peso sozinho.
A história não é genial, e cai algumas vezes em lugares comuns: como quando ela é ajudada por uma sábia prostituta; ou então os pais não perceberem que ela está ficando barriguda.
Além do que, há problemas com a história, que as vezes não é crível, mas a maior está no final do filme, mas essa eu não conto aqui....só conto que o filme tem happy end!!!Blah
Mas, apesar de tudo isso, o filme me surpreendeu positivamente!!!

Dêem oportunidade ao cinema português.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

1, 2, 3 estátua



é um video que já tem um tempinho, mas reassisti hoje e achei que valia a pena postar aqui.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Assista diariamente pela manhã



Impossível não fazer parte deste blog. Que lição de vida....Inveja boa!!!!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Desabafo de um romântico





Há alguns dias venho pensando em escrever aqui sobre meu trabalho. Já comecei algumas vezes, mas parei...

Para quem não sabe sou publicitário de formação, e há algum tempo trabalho com cinema/video, em especial edição para filmes publicidade.

A idéia de escrever sobre isso veio alguns dias atrás, durante a filmagem da campanha da TMN de Natal (um dos filmes está acima - foi realizado pelo Alexandre Montenegro - Show Off Films).

A rodagem aconteceria na serra de Sintra (muito frio e húmido), durante três dias seguidos, com muitas horas por diária, para um produto final de 10 filmes de 30s.
O problema pessoal na altura, um concerto dos Nouvelle Vague comprado, e uma visita em casa.

Mas não havia decisão para ser tomada, trabalho é trabalho. Foram três dias surprendentes, seguidos por mais uma semana inteira de intenso trabalho dentro da produtora, o resultado gratificante.

E porque raios estou escrevendo isso?
Estou escrevendo para declarar meu amor pela imagem, pelo cinema e por minha profissão.
Não faço a menor idéia de que outra profissão poderia me enquadrar. Não faço a menor idéia se poderia ser feliz em outra profissão...

Às vezes, é dificil para os pais, amigos e todo mundo entender o porque nos esforçamos tanto, por tanto tempo...

Porque abdicamos de festas, viagens e finais de semana? Porque raios a filmagem tem que ser de madrugada? Porque é necessário trabalhar na madrugada editando?

Enfim, não dá para explicar, é preciso amar e então fazer.

Sete Palmos de Testa - RTP 2



Esta semana estreia na RTP 2, o programa 7 Palmos de Testa *domingo as 21horas...

O programa é um talk-show para adolescentes e está muito porreiro. O programa tem realização de Filipa Reis, e produção da Mola.

Eu mesmo estou editando e compondo algumas das VT.

Assistam e divirtam-se.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Ensaio Sobre a Cegueira



Sempre foi mais fácil para mim ler livros nos quais conseguisse imaginar as palavras em imagens, sou muito mais imagético.

Há cerca de 5 anos atrás li, o ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA, de José Saramago, a leitura fluia maravilhosamente bem. Durante toda a leitura as imagens da degradação humana transbordavam em meus olhos cegos, via claramente a cada palavra que meu olho antecipava. Passei as quase 300 página apostanto corrida entre meus olhos e minha mente, a corrida foi curta!!!
(momento depoimento pessoal: na altura começava a trabalhar com cinema/video, e de maneira despretenciosa pensei, como seria se eu filmasse esse livro - só conseguia imaginar imagens entre manchas brancas, mas nada que me parecesse esteticamente bonito.).

Ontem me fartei de esperar e fui ao cinema assistir Blindness, do brasileiro Fernando Meirelles. Esperei por meses.
Ao final do filme, bem, não tinha palavras e não conseguia formar uma opnião clara sobre aquilo tudo. E para ser franco ainda estou com dificuldades. Portanto, não me culpem da confusão que será daqui para baixo.

...

Gostei de reconhecer São Paulo, minha cidade Natal nas telas, me senti orgulhoso.

Não gostei do filme tentar esconder isso, (concordo com meu amigo Alexandre Montenegro - http://batmanlusitano.blogspot.com/).
foi como ver um filme chinês falado em inglês.

Gostei da fotografia, o Charlone é Brutal, gostei dos desfoques e do exagero do branco. Gosto da montagem.

Gostei da ousadia dos planos, em especial no começo.

Gostei da montagem.

Como acompanhei o Blog "Diario de Blindnesse", http://blogdeblindness.blogspot.com/, senti falta de alguns planos que tanto preocupavam Meirelles, ou por serem curtos ou por serem menos intenso do que ele descrevia (casal japonês e corredor do supermercado).

Achei o filme violento, como deveria ser. Gostaria de ter visto antes da cena do estupro ser cortada.

Não me incomodou as pessoas andando como Zumbi. Se eu fosse cego, e não tivesse bengala, ou cão guia, acredito que andaria desta forma.

Enfim, já não sei o que falar sobre isso, preciso reassistir o filme, isso é um fato.

O filme não é espetacular como Cidade de Deus, mas queria eu chegar algum dia neste nível.

Parabéns Fernando e Equipa.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Carlota's





E ai, seja lá quem seja o doido que ainda leia este blog, que não respeita nem frequência, nem tema.

Hoje quero chamar a atenção para uma amiga minha que é artista plástica, o seu nome é Carla Silveira (www.carlotas.com.br), as imagens acima são obras dela.

O que ela faz é pinturas, com traços de psicodelia, críticas sociais e arte urbana.

A mistura de materiais e superfícies é uma outra característica dela, e eu, simplesmente, adoro....

Tenham atenção a ela.

Beijos Carlinha e sucesso!!!

domingo, 2 de novembro de 2008

Indignação, SOU BRASILEIRO





Foi triste ver o Felipe Massa perder o título da Formula 1. Foi duro comemorar por 30 segundos o campeonato e só depois perceber que o Hamilton havia passado alguém....foi confuso...foi triste, foi revoltante.

Estava eu num bar alemão, o Glock é alemão, o que torna mais irônica a situação. Rodiado por portugueses, a maioria em PRO MASSA. Estávamos desanimados, até que a chuva no final nos encheu de esperança, esperança que se fornou real ao vermos Vettel passar Hamilton. Foi impossível não pensar no Senna e seus malabarismos na chuva...Foi impossível não julgar batota a ultrapassagem de Hamilton na última curva...

Enfim, o meu proposito não é ser cronista esportivo... vim falar do quanto me orgulhei hoje de ser brasileiro, de ver a raça, e a emoção de Massa...
Vim abrir meu coração e revelar que muitas vezes tenho vergonha de dizer que sou brasileiro, tenho vergonha da bagunça que nós brasileiros fazemos, tenho vergonha das vigarices de alguns brasileiros, tenho vergonha do presidente brasieleiro.

Mas tenho orgulho ao perceber o quanto o brasileiro batalha, e o Massa simbolizou isso...tenho orgulho de conversar com um portugues e ele dizer, "há muitos brasis, quanta diversidade cultural!". Tenho orgulho de não ter regras estritas, tenho orgulho de ser flexivel, tenho orgulho de usar o "jeitinho brasileiro para o bem".

Tenho orgulho dos muitos brasileiros, e são muitos mesmo, que estão em Portugal e levam uma vida digna e honesta. Dos brasileiros que chegaram aqui e venceram, e mostraram o que o Brasil tem de bom (e de certeza que não é o Axé).

Odeio os brasileiros que me fazem ter vergonha e esquecer o porque é bom ser brasileiro